O meu melhor beijo é uma soma de igualdade desajustada.
Ata
o que está desunido mas constrói ainda mais falta.
Incita na direção de uma
urgência que se move para o imperativo
pulsante.
O meu melhor beijo satisfaz, mas conspira contra a liberdade da outra
boca, é o carrasco da autonomia.
O meu melhor beijo não quer aliança mas quer
tomar todo o território, dominar, impor, mandar e ao final possuir.
Em pecado o meu melhor
beijo conjura e não pactua, sujeita outros lábios que se creem aliados mas ao
final são encadeados no labirinto da sujeição.
O meu melhor beijo é voraz de contentamento, meu melhor
beijo é o beijo que ainda não sei.
O meu melhor beijo será beijo um dia...
O meu melhor beijo, é o desejo do beijo que daria.
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